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Café contra Alzheimer? Cafeína estimula enzima que protege contra demência

Pesquisadores identificaram 24 compostos que estimulam uma enzima do cérebro capaz de nos proteger da demência

Café contra Alzheimer? Cafeína estimula enzima que protege contra demência

E a notícia é boa para os amantes de café! Uma das substâncias benéficas é a própria cafeína, de acordo com os cientistas da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.

O grupo de cientistas descobriu ano passado que a enzima protetora, chamada NMNAT2, tem duas funções no cérebro: proteger os neurônios do estresse e combater o acúmulo da proteína Tau.

Eliminar a proteína Tau é muito importante, já que ela está associada a doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Uma alteração na Tau é responsável pela morte de neurônios e combater a proteína pode ser uma alternativa para evitar o Alzheimer.

Com as informações descobertas em 2016, a equipe passou a testar substâncias para ver se elas aumentavam a produção da NMNAT2 no cérebro, para proteger os neurônios e acabar com a Tau.

Foram analisados mais de 1.280 compostos no estudo, publicado na revista Scientific Reports, e 24 deles aumentaram a produção de NMNAT2 no cérebro.

Qual foi a substância mais bem-sucedida? Cafeína

Para confirmar, os pesquisadores deram cafeína para camundongos modificados que produziam baixos níveis de NMNAT2. Como resultado, com o café os ratinhos começaram a produzir os mesmos níveis de enzima que ratos normais.

Além de ajudar na produção de NMNAT2, a cafeína também melhorou a memória de ratos geneticamente modificados para produzir altos níveis de Tau.

"Podemos ajudar a avançar esforços para criar remédios que aumentam os níveis desta enzima no cérebro, bloqueando os efeitos debilitantes de doenças neurodegenerativas".

Hui-Chen Lu, professora de ciências bio-moleculares que liderou a pesquisa

Outro composto que impulsionou fortemente a produção da enzima no cérebro foi o rolipram, um medicamento cujo desenvolvimento como antidepressivo foi deixado de lado na década de 1990.

Também foram positivos os testes com ziprasidona, cantharidina, wortmannina e ácido retinóico. O efeito do ácido retinóico, derivado da vitamina A, também teve bom resultado.

"Aumentar nosso conhecimento sobre os caminhos no cérebro que parecem causar naturalmente o declínio desta proteína necessária é tão importante como a identificação de compostos que poderiam desempenhar um papel no futuro tratamento desde transtornos mentais debilitantes", afirma Lu.

Fonte: uol.com.br




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